Memória: quando é que os esquecimentos deixam de ser normais e passam a ser uma preocupação? E quando é que deixam de ser uma preocupação e passam a ser um sintoma de doença?

De uma forma geral, e ressalvando que as características de cada situação podem dar enquadramentos diferentes aos casos, pode-se dizer que, quando a ocorrência dos esquecimentos ultrapassa a proporção em que é expectável acontecerem, face à idade, sem que exista impacto na funcionalidade da pessoa, então existe alteração e, neste momento, os esquecimentos passam a ser (ou devem passar a ser) um motivo de preocupação. Por sua vez, quando a ocorrência dos esquecimentos ultrapassa a proporção em que é expectável acontecerem, face à idade, e existe impacto na funcionalidade da pessoa, então existe alteração e, neste momento, os esquecimentos deixam de ser motivo “apenas” de preocupação e passam a ser um sintoma de doença. Naturalmente que o perfil das alterações, numa e noutra situação, serão diferentes. Posto isto, é possível que existam pessoas que questionem: considerando que podem existir alterações sem que exista impacto na funcionalidade da pessoa - o que ...