Memória: quando é que os esquecimentos deixam de ser normais e passam a ser uma preocupação? E quando é que deixam de ser uma preocupação e passam a ser um sintoma de doença?

 


 


De uma forma geral, e ressalvando que as características de cada situação podem dar enquadramentos diferentes aos casos, pode-se dizer que, quando a ocorrência dos esquecimentos ultrapassa a proporção em que é expectável acontecerem, face à idade, sem que exista impacto na funcionalidade da pessoa, então existe alteração e, neste momento, os esquecimentos passam a ser (ou devem passar a ser) um motivo de preocupação. Por sua vez, quando a ocorrência dos esquecimentos ultrapassa a proporção em que é expectável acontecerem, face à idade, e existe impacto na funcionalidade da pessoa, então existe alteração e, neste momento, os esquecimentos deixam de ser motivo “apenas” de preocupação e passam a ser um sintoma de doença. Naturalmente que o perfil das alterações, numa e noutra situação, serão diferentes.

 

Posto isto, é possível que existam pessoas que questionem: considerando que podem existir alterações sem que exista impacto na funcionalidade da pessoa - o que dificulta a perceção e a consciencialização da situação/problema -, como é que se sabe se os esquecimentos que a pessoa tem estão dentro do que é expectável, face à idade, ou não? Para isso, a pessoa tem de se submeter a uma avaliação neuropsicológica. Sendo o contributo para o diagnóstico precoce uma das mais-valias da avaliação, neste tipo de situações.


Dra. Dulcineia Boto, cédula n.º14875


Absolute Bliss - Health, Neurophychology & Phychology, Lda

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