Terapia de Casal
A atração e o sentimento de paixão ocorrem com maior ou
menor frequência no decorrer das nossas vidas, porém, para amarmos
verdadeiramente o outro, sermos amados e permanecermos nessa afetividade que
pressupõe uma continuidade, muitas vezes desafiante, precisamos de conseguir
comunicar emocionalmente e de modo eficaz com o nosso parceiro. Quando o
desentendimento e o conflito se instalam sem uma resolução, arrastando os
restantes membros da família, a terapia conjugal revela-se um instrumento essencial.
Vai permitir perceber de forma consciente os
sentimentos envolvidos, as interpretações que fazemos daquilo que sentimos e
também o que poderemos fazer para melhorar, conseguindo assim alterar a
dinâmica disfuncional da relação.
Todos nós apresentamos um grande número de padrões de
comportamentos, alguns deles disfuncionais, assim como dificuldades de
empatia que não nos permitem, sozinhos, encontrar o caminho mais adequado para
a (des)codificação do enigma da relação que se encontra perturbada e
corrigi-la.
A
resposta parece estar bem perto de nós, mas como se de uma miragem se tratasse,
a “sede” que sentimos em resolver tudo rapidamente e a falta de ferramentas
psicológicas não nos deixam perceber os verdadeiros problemas, os quais poderão
estar parcialmente encobertos pelos nossos próprios mecanismos de defesa e
fantasias irreais.
A imagem mental que criamos do nosso
cônjuge, implicará desconstruir a dinâmica psicopatológica e reconstruir
uma diferente forma de interagir, com menos danos fraturantes e perspetivas
muito mais convergentes, sem que perca a sua autenticidade.
Precisaremos assim, de nos entendermos enquanto pessoas
únicas, aumentando a perceção do que sentimos individualmente e em casal, num
ambiente benevolente, seguro e neutro, que é o consultório de
psicologia clínica.
Aqui desenvolvem-se estratégias de comunicação,
melhorando a capacidade de empatia tão necessária, tornando-a funcional. Podem exprimir-se emoções e angústias negadas, reprimidas e/ou
incorretamente interpretadas, para modo mais adequado, sem que com isso nos
desorganizemos, nem ao nosso conjugue, permitindo que a caminhada a dois se
torne o espelho de nós mesmos. O outro e a relação sejam também o nosso grande
porto de abrigo num contexto afetivo, com particularidades únicas, que todos
desejamos, que seja maioritariamente abrangidas pelo bem-estar e realização
conjugal.
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R José Afonso 25, 8600 - 601 Lagos
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