A ansiedade e a alimentação: Sabia que a ansiedade pode influenciar a sua alimentação?
Um dos
estados emocionais que mais exerce influência sobre o comportamento alimentar é
a ansiedade, emoção negativa caracterizada por um sentimento constante de
angústia e medo, focada em acontecimentos futuros.
São vários os
estudos científicos que referem a ação da ansiedade relativamente a escolhas
alimentares, quantidades ingeridas e frequência das refeições, bem a
consequência de comportamentos alimentares desadequados no desenvolvimento de
estados de ansiedade.
A ansiedade
encontra-se maioritariamente relacionada com fatores stressantes sociais, questões
hereditárias e do sistema neurotransmissor (ao nível da noradrenalina e da
serotonina).
A serotonina é responsável pela regulação do humor, de comportamento impulsivos e da saciedade. A produção de serotonina, faz-se no nosso organismo, a partir da presença de um aminoácido essencial (apenas incluído através da alimentação), o triptofano. O que significa, que perante uma alimentação deficitária neste aminoácido, mesmo sem outro fator social ou genético, uma pessoa pode desenvolver sintomas de ansiedade e de falta de saciedade.
O resultado nutricional de estados de ansiedade agravados pode ir desde uma privação até à compulsão alimentar, sendo nesta última situação, característico o maior consumo de alimentos hipercalóricos, especialmente ricos em açúcares simples e pobres, do ponto de vista nutricional.
O stress e isolamento social provocados pela pandemia do Covid-19 veio agudizar e aumentar em muito a aumento de estados de ansiedade e comportamento alimentar desadequados. A boa notícia é que existem estratégias nutricionais e comportamentais que comprovadamente auxiliam a prevenção e tratamento destes sintomas e desadequações.
Nutricionista Vanessa do Carmo, 1776N
Absolute Bliss - Health, Neurophychology & Phychology, Lda
+351 968 576 155
Rua José Afonso, 25
8600- 601
Lagos
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